A informática está presente em todas as empresas de alguma forma, independentemente de seu porte ou mercado de atuação. A constante evolução da tecnologia e a crescente exigência do mercado por eficiência, faz com que as empresas precisem cada vez mais de sistemas, aplicativos, dispositivos móveis, equipamentos, link de internet, telefonia, entre outros recursos. E, a conclusão que chego é: ou a empresa usa a tecnologia a seu favor, ou é engolida por ela. Para que uma empresa consiga acompanhar esse ritmo, bem como suportar a complexidade que aumenta com a adoção de novas tecnologias, ela precisa estar respaldada por especialistas que podem deixá-la livre de problemas como:
• Pirataria e problemas de conformidade;
• Recursos ociosos e/ou obsoletos;
• Falhas e indisponibilidades na operação;
• Vulnerabilidades na rede e vazamento de informações;
• Falta de informação para tomar as decisões corretas.
O objetivo de um suporte em informática é, então, possibilitar que a empresa esteja respaldada em termos de tecnologia para que a operação funcione de forma segura e estável – no cenário ideal, a tecnologia chega a ser um diferencial competitivo. Contudo, muitas empresas ainda enxergam essa área como um custo.
Darei um exemplo: quanto custa para uma empresa passar uma tarde inteira sem acesso ao principal sistema de gestão? E as várias interrupções que os usuários passam por não conseguirem acessar um programa, ou mesmo utilizar a impressora? Ou ainda, se durante todo o mês a equipe está utilizando a rede com metade da velocidade que poderia ter, pois existe um gargalo que ninguém identificou? Na grande maioria dos casos, os possíveis problemas causados pela ausência de um suporte de informática custam muito mais do que contratar essa área.
Irei abordar aqui, de uma forma geral, sobre o momento adequado para cada porte de empresa:
Empresas iniciantes
Os fundadores que não têm seus negócios relacionados à tecnologia/informática – advogados, contadores, arquitetos, engenheiros, comerciantes, entre outros – dificilmente terão conhecimento para fazer o devido planejamento da TI. Por isso, é importante que exista um suporte de informática desde os primeiros meses, para que a TI seja um importante pilar dentro da estratégia da empresa, principalmente para ajudar na escala do negócio e a poupar custos.
Pequenas empresas
As pequenas empresas, que se deparam com a necessidade da tecnologia, e os problemas por não saber administrá-la da maneira adequada, buscam por alternativas e se deparam com um dilema: montar um departamento de informática custa caro, principalmente para uma empresa especializada em seu ramo, e ao mesmo tempo é difícil encontrar bons fornecedores para terceirizar o suporte em informática. O principal ponto, nestes casos, é buscar por profissionalização, e assim evitar contratar “freelances”, pois o trabalho fica pouco (ou nada) estratégico, e uma hora a empresa ficará na mão.
Empresas de médio porte
Empresas que atingiram um determinado patamar já passaram por diversas experiências e estão mais maduras. Possivelmente, a empresa já experimentou manter um departamento próprio, que muitas vezes deu dores de cabeça para ser gerido, e também já teve experiência com fornecedores amadores que deixaram a desejar. Para elas, o mais indicado é contar com um fornecedor de suporte em informática capaz de terceirizar completamente a TI, seja com técnico residente, ou com suporte remoto combinado com visitas programadas, para garantir que a área será tocada de forma profissional.
Empresas de grande porte
Normalmente, empresas maiores possuem o departamento de TI próprio, e este se justifica quando está dedicado a atividades estratégicas do negócio, diretamente ligadas aos processos e sistemas da empresa. Neste caso, o suporte em informática pode ser feito por um help desk, que pode estar interno, ou contratado com um fornecedor especializado. A vantagem de terceirizar essa área é manter a equipe própria focada na estratégia e desafogada de tarefas mais operacionais. Além disso, fica de responsabilidade do fornecedor manter a equipe sempre capacitada, intermediar o relacionamento com os fabricantes das tecnologias, etc.